quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ESCALPELAMENTO por Paulo Koral.




BELÉM - Os poucos registros oficiais sobre os casos de escalpelamentos no Pará refletem um cenário comum à região amazônica: a ausência de acompanhamento das vítimas desse acidente, que é o arrancamento brusco e acidental do escalpo humano que senão for tratado a tempo pode levar à morte. Uma realidade que o grupo de pesquisa "Escalpelamento: Lágrimas nos rios da Amazônia" pretende mudar com o mapeamento dos municípios de origem e identificando o destino das vítimas desse tipo de acidente, atendidas nos hospitais de Belém nos últimos dois anos.

Os dados poderão subsidiar ações de prevenção nas regiões com maior ocorrência desses acidentes, além de possibilitar propostas de acompanhamento e reintegração social para as vítimas que receberam os cuidados médicos e cirúrgicos, mas terão de aprender a conviver com as seqüelas do acidente, como a necessidade de várias cirurgias - pois, há casos em que além do couro cabeludo são arrancados o braço, as orelhas e as pálpebras - e o uso de perucas.

Aprovação

O projeto foi elaborado em 2007, e obteve aprovação do Comitê de Ética de Pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) este mês. Agora, os pesquisadores envolvidos, dentre eles a professora do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Elizabeth Teixeira, iniciarão visitas à Santa Casa de Misericórdia do Pará e Prontos Socorros Municipais em busca de informações sobre atendimentos à vítimas de escalpelamento.

Segundo a professora essa etapa documental possibilitará a elaboração de um mapa sobre os casos de escalpelamento no Estado. "Não iremos trabalhar com as pessoas que estão sendo atendidas nos hospitais, queremos saber como fica a vida dessas vítimas depois do trauma", explica a pesquisadora.

Vítimas

A proposta é que em janeiro, com os dados coletados, o grupo vá ao encontro dessas vítimas para saber como tem vivido e que tipo de acompanhamento vem fazendo em seus municípios. "A idéia é que depois do trabalho possamos propor aos hospitais de Belém que façam a contra-referência dos casos, mantendo contato com as unidades de saúde dos municípios dessas vítimas para fazer acompanhamento dos tratamentos que elas precisam continuar fazendo".

Projeto

Aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) para ser desenvolvido nos próximos dois anos, o projeto "Escalpelamento: Lágrimas nos rios da Amazônia" têm a coordenação geral do professor. Heraldo Maués, da UFPA, e é integrado pelas doutorandas Regina Ribeiro Cunha, Luciléia da Silva Pereira, Ana Sofia Resque Gonçalves e Irene de Jesus Silva, também UFPA, e pela professora Elizabeth Teixeira, convidada para integrar o grupo.

Durante dois anos, as doutorandas realizarão as pesquisas de campo, sendo que, de dois em dois meses, elas deverão reunir com o coordenador e a colaboradora para levantamentos parciais. Depois de um ano de execução, a idéia já é apresentar em congressos locais e nacionais e publicar em periódicos específicos locais e nacionais os resultados obtidos, ainda que o trabalho ainda não esteja concluído.

Escalpelamento é uma palavra originada da palavra escalpo, couro cabeludo que foi arrancado do crânio. No Amapá, a origem dos escalpelamentos está em acidentes de barcos, com crianças e mulheres vitimadas.



O barco é o meio de transporte de muitos ribeirinhos que utilizam pequenos motores em suas embarcações. Desatenção e desinformação estão na base dos acidentes de escalpelamento, onde o couro cabeludo, violentamente arrancado, deforma o rosto e impede que o cabelo volte a crescer.

O acidente ocorre quando ao ligar o motor, desprotegido e com o eixo a girar em alta velocidade, o indivíduo agacha-se, provavelmente para tirar água das pequenas embarcações que se inundam com o movimento do barco, e o cabelo enrosca-se no eixo puxando, violentamente, o couro cabeludo, podendo, ainda, decepar alguma parte do rosto, como as orelhas.

A conseqüência física e espiritual para as vítimas de escalpelamento é a dor. É a marginalização provocada pelo auto-isolamento que se impõem por não ter um dos requisitos considerados como fonte da beleza da mulher. Há que se dizer que 80% dos casos de escalpelamento ocorrem em mulheres. O isolamento provocará depressão e impedirá que faça atividades cotidianas como sair, estudar, relacionar-se. A vida passará por ela, que da janela, somente poderá assistir aos eventos sem dele participar. Não porque não queira, mas porque se sentirá excluída de uma sociedade que tende a marginalização e ao preconceito.

De acordo com o site HTTP:/www.voluntariadoamazonia, as principais dificuldades para as vitimas de escalpelamento são:

• preconceito/desconhecimento,

• Mutilação / óbito,

• Falta de equipamento para cirurgias,

• Falta de medicamento para cirurgias,

• Falta de acompanhamento psicológico,

• Falta de alimento para família,

• Falta de hospedagem para família,

• Falta de transporte para parente,

• Custo alto do tratamento,

• Falta uma cultura de prevenção,

• Pais analfabetos funcionais (geralmente),

• Pobreza (EMBARCAÇÃO ARTESANAL SEM ORIENTAÇÃO TÉCNICA)

• E falta de emprego por não terem qualificação.



A Faculdade Atual, pioneiramente, oferece bolsas de estudos às vitimas de escalpelamento, oportunizando a essas cidadãs uma possibilidade real de ascensão e convivência social. Entretanto, como nem todas possuem o segundo grau, o que lhes daria acesso ao ensino superior, os laboratórios de informática e estagiários do curso de Sistemas de Informação, oferecem cursos básicos de informática visando à capacitação profissional dessas pessoas que estavam excluídas da sociedade, quer por preconceito, quer por falta de qualificação.

Glórias a DEUS existem pessoas, MISSIONÁRIOS que desempenham este trabalho buscar apoio para estas mulheres que são multiladas e que são excluídas desassistidas pela sociedade como uma realidade muito distante mais acontece com tanta freqüência que temos que mobilizar o mundo inteiro e nós dois irmão, SERÁ QUE ESTAMOS FAZENDO O NOSSO PAPEL?

ESCALPELAMENTO




BELÉM - Os poucos registros oficiais sobre os casos de escalpelamentos no Pará refletem um cenário comum à região amazônica: a ausência de acompanhamento das vítimas desse acidente, que é o arrancamento brusco e acidental do escalpo humano que senão for tratado a tempo pode levar à morte. Uma realidade que o grupo de pesquisa "Escalpelamento: Lágrimas nos rios da Amazônia" pretende mudar com o mapeamento dos municípios de origem e identificando o destino das vítimas desse tipo de acidente, atendidas nos hospitais de Belém nos últimos dois anos.

Os dados poderão subsidiar ações de prevenção nas regiões com maior ocorrência desses acidentes, além de possibilitar propostas de acompanhamento e reintegração social para as vítimas que receberam os cuidados médicos e cirúrgicos, mas terão de aprender a conviver com as seqüelas do acidente, como a necessidade de várias cirurgias - pois, há casos em que além do couro cabeludo são arrancados o braço, as orelhas e as pálpebras - e o uso de perucas.

Aprovação

O projeto foi elaborado em 2007, e obteve aprovação do Comitê de Ética de Pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) este mês. Agora, os pesquisadores envolvidos, dentre eles a professora do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Elizabeth Teixeira, iniciarão visitas à Santa Casa de Misericórdia do Pará e Prontos Socorros Municipais em busca de informações sobre atendimentos à vítimas de escalpelamento.

Segundo a professora essa etapa documental possibilitará a elaboração de um mapa sobre os casos de escalpelamento no Estado. "Não iremos trabalhar com as pessoas que estão sendo atendidas nos hospitais, queremos saber como fica a vida dessas vítimas depois do trauma", explica a pesquisadora.

Vítimas

A proposta é que em janeiro, com os dados coletados, o grupo vá ao encontro dessas vítimas para saber como tem vivido e que tipo de acompanhamento vem fazendo em seus municípios. "A idéia é que depois do trabalho possamos propor aos hospitais de Belém que façam a contra-referência dos casos, mantendo contato com as unidades de saúde dos municípios dessas vítimas para fazer acompanhamento dos tratamentos que elas precisam continuar fazendo".

Projeto

Aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) para ser desenvolvido nos próximos dois anos, o projeto "Escalpelamento: Lágrimas nos rios da Amazônia" têm a coordenação geral do professor. Heraldo Maués, da UFPA, e é integrado pelas doutorandas Regina Ribeiro Cunha, Luciléia da Silva Pereira, Ana Sofia Resque Gonçalves e Irene de Jesus Silva, também UFPA, e pela professora Elizabeth Teixeira, convidada para integrar o grupo.

Durante dois anos, as doutorandas realizarão as pesquisas de campo, sendo que, de dois em dois meses, elas deverão reunir com o coordenador e a colaboradora para levantamentos parciais. Depois de um ano de execução, a idéia já é apresentar em congressos locais e nacionais e publicar em periódicos específicos locais e nacionais os resultados obtidos, ainda que o trabalho ainda não esteja concluído.

Escalpelamento é uma palavra originada da palavra escalpo, couro cabeludo que foi arrancado do crânio. No Amapá, a origem dos escalpelamentos está em acidentes de barcos, com crianças e mulheres vitimadas.



O barco é o meio de transporte de muitos ribeirinhos que utilizam pequenos motores em suas embarcações. Desatenção e desinformação estão na base dos acidentes de escalpelamento, onde o couro cabeludo, violentamente arrancado, deforma o rosto e impede que o cabelo volte a crescer.

O acidente ocorre quando ao ligar o motor, desprotegido e com o eixo a girar em alta velocidade, o indivíduo agacha-se, provavelmente para tirar água das pequenas embarcações que se inundam com o movimento do barco, e o cabelo enrosca-se no eixo puxando, violentamente, o couro cabeludo, podendo, ainda, decepar alguma parte do rosto, como as orelhas.

A conseqüência física e espiritual para as vítimas de escalpelamento é a dor. É a marginalização provocada pelo auto-isolamento que se impõem por não ter um dos requisitos considerados como fonte da beleza da mulher. Há que se dizer que 80% dos casos de escalpelamento ocorrem em mulheres. O isolamento provocará depressão e impedirá que faça atividades cotidianas como sair, estudar, relacionar-se. A vida passará por ela, que da janela, somente poderá assistir aos eventos sem dele participar. Não porque não queira, mas porque se sentirá excluída de uma sociedade que tende a marginalização e ao preconceito.

De acordo com o site HTTP:/www.voluntariadoamazonia, as principais dificuldades para as vitimas de escalpelamento são:

• preconceito/desconhecimento,

• Mutilação / óbito,

• Falta de equipamento para cirurgias,

• Falta de medicamento para cirurgias,

• Falta de acompanhamento psicológico,

• Falta de alimento para família,

• Falta de hospedagem para família,

• Falta de transporte para parente,

• Custo alto do tratamento,

• Falta uma cultura de prevenção,

• Pais analfabetos funcionais (geralmente),

• Pobreza (EMBARCAÇÃO ARTESANAL SEM ORIENTAÇÃO TÉCNICA)

• E falta de emprego por não terem qualificação.



A Faculdade Atual, pioneiramente, oferece bolsas de estudos às vitimas de escalpelamento, oportunizando a essas cidadãs uma possibilidade real de ascensão e convivência social. Entretanto, como nem todas possuem o segundo grau, o que lhes daria acesso ao ensino superior, os laboratórios de informática e estagiários do curso de Sistemas de Informação, oferecem cursos básicos de informática visando à capacitação profissional dessas pessoas que estavam excluídas da sociedade, quer por preconceito, quer por falta de qualificação.

este e o meu trabalho buscar apoio estas mulheres são multiladas e que são excluídas desassistidas pela sociedade como uma realidade muito distante mais acontece com tanta freqüência que temos que mobilizar o mundo inteiro

ESCALPELAMENTO




BELÉM - Os poucos registros oficiais sobre os casos de escalpelamentos no Pará refletem um cenário comum à região amazônica: a ausência de acompanhamento das vítimas desse acidente, que é o arrancamento brusco e acidental do escalpo humano que senão for tratado a tempo pode levar à morte. Uma realidade que o grupo de pesquisa "Escalpelamento: Lágrimas nos rios da Amazônia" pretende mudar com o mapeamento dos municípios de origem e identificando o destino das vítimas desse tipo de acidente, atendidas nos hospitais de Belém nos últimos dois anos.

Os dados poderão subsidiar ações de prevenção nas regiões com maior ocorrência desses acidentes, além de possibilitar propostas de acompanhamento e reintegração social para as vítimas que receberam os cuidados médicos e cirúrgicos, mas terão de aprender a conviver com as seqüelas do acidente, como a necessidade de várias cirurgias - pois, há casos em que além do couro cabeludo são arrancados o braço, as orelhas e as pálpebras - e o uso de perucas.

Aprovação

O projeto foi elaborado em 2007, e obteve aprovação do Comitê de Ética de Pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) este mês. Agora, os pesquisadores envolvidos, dentre eles a professora do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Elizabeth Teixeira, iniciarão visitas à Santa Casa de Misericórdia do Pará e Prontos Socorros Municipais em busca de informações sobre atendimentos à vítimas de escalpelamento.

Segundo a professora essa etapa documental possibilitará a elaboração de um mapa sobre os casos de escalpelamento no Estado. "Não iremos trabalhar com as pessoas que estão sendo atendidas nos hospitais, queremos saber como fica a vida dessas vítimas depois do trauma", explica a pesquisadora.

Vítimas

A proposta é que em janeiro, com os dados coletados, o grupo vá ao encontro dessas vítimas para saber como tem vivido e que tipo de acompanhamento vem fazendo em seus municípios. "A idéia é que depois do trabalho possamos propor aos hospitais de Belém que façam a contra-referência dos casos, mantendo contato com as unidades de saúde dos municípios dessas vítimas para fazer acompanhamento dos tratamentos que elas precisam continuar fazendo".

Projeto

Aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) para ser desenvolvido nos próximos dois anos, o projeto "Escalpelamento: Lágrimas nos rios da Amazônia" têm a coordenação geral do professor. Heraldo Maués, da UFPA, e é integrado pelas doutorandas Regina Ribeiro Cunha, Luciléia da Silva Pereira, Ana Sofia Resque Gonçalves e Irene de Jesus Silva, também UFPA, e pela professora Elizabeth Teixeira, convidada para integrar o grupo.

Durante dois anos, as doutorandas realizarão as pesquisas de campo, sendo que, de dois em dois meses, elas deverão reunir com o coordenador e a colaboradora para levantamentos parciais. Depois de um ano de execução, a idéia já é apresentar em congressos locais e nacionais e publicar em periódicos específicos locais e nacionais os resultados obtidos, ainda que o trabalho ainda não esteja concluído.

Escalpelamento é uma palavra originada da palavra escalpo, couro cabeludo que foi arrancado do crânio. No Amapá, a origem dos escalpelamentos está em acidentes de barcos, com crianças e mulheres vitimadas.

O barco é o meio de transporte de muitos ribeirinhos que utilizam pequenos motores em suas embarcações. Desatenção e desinformação estão na base dos acidentes de escalpelamento, onde o couro cabeludo, violentamente arrancado, deforma o rosto e impede que o cabelo volte a crescer.

O acidente ocorre quando ao ligar o motor, desprotegido e com o eixo a girar em alta velocidade, o indivíduo agacha-se, provavelmente para tirar água das pequenas embarcações que se inundam com o movimento do barco, e o cabelo enrosca-se no eixo puxando, violentamente, o couro cabeludo, podendo, ainda, decepar alguma parte do rosto, como as orelhas.

A conseqüência física e espiritual para as vítimas de escalpelamento é a dor. É a marginalização provocada pelo auto-isolamento que se impõem por não ter um dos requisitos considerados como fonte da beleza da mulher. Há que se dizer que 80% dos casos de escalpelamento ocorrem em mulheres. O isolamento provocará depressão e impedirá que faça atividades cotidianas como sair, estudar, relacionar-se. A vida passará por ela, que da janela, somente poderá assistir aos eventos sem dele participar. Não porque não queira, mas porque se sentirá excluída de uma sociedade que tende a marginalização e ao preconceito.

De acordo com o site HTTP:/www.voluntariadoamazonia, as principais dificuldades para as vitimas de escalpelamento são:

• preconceito/desconhecimento,

• Mutilação / óbito,

• Falta de equipamento para cirurgias,

• Falta de medicamento para cirurgias,

• Falta de acompanhamento psicológico,

• Falta de alimento para família,

• Falta de hospedagem para família,

• Falta de transporte para parente,

• Custo alto do tratamento,

• Falta uma cultura de prevenção,

• Pais analfabetos funcionais (geralmente),

• Pobreza (EMBARCAÇÃO ARTESANAL SEM ORIENTAÇÃO TÉCNICA)

• E falta de emprego por não terem qualificação.

A Faculdade Atual, pioneiramente, oferece bolsas de estudos às vitimas de escalpelamento, oportunizando a essas cidadãs uma possibilidade real de ascensão e convivência social. Entretanto, como nem todas possuem o segundo grau, o que lhes daria acesso ao ensino superior, os laboratórios de informática e estagiários do curso de Sistemas de Informação, oferecem cursos básicos de informática visando à capacitação profissional dessas pessoas que estavam excluídas da sociedade, quer por preconceito, quer por falta de qualificação.

este e o meu trabalho buscar apoio estas mulheres são multiladas e que são excluídas desassistidas pela sociedade como uma realidade muito distante mais acontece com tanta freqüência que temos que mobilizar o mundo inteiro